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FOs benefícios da competição no mercado são amplamente reconhecidos e o maior beneficiado é o consumidor. A recente disputa pelos direitos de transmissão do futebol brasileiro são mais um exemplo.

A disputa entre Globosat e Esporte Interativo pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro na tv fechada provocou mudanças até pouco tempo impensáveis no país. 
A Globo reviu a sua proposta de rateio das receitas de transmissão. Pelo novo modelo apresentado ao São Paulo as receitas passarão a ser divididas 40% igualmente entre todos os clubes, 30% para a posição no campeonato e 30% conforme a presença dos clubes na TV.

A divisão mais igualitária das receita de TV era um dos principais trunfos do Esporte Interativo, que pertence ao grupo Turner. 


Com a nova proposta a Globo conseguiu convencer o conselho do São Paulo a rejeitar a proposta do grupo americano. Com a recusa do tricolor paulista a emissora carioca se aproxima de fechar com mais um clube para o período pós 2019. A Globo já fechou com Atlético-MG,  Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Sport, Vasco e Vitória. O EI negocia ainda com Santos e Bahia.

As negociações de TV tem se tornado cada vez mais importantes não apenas no Brasil. O que fica evidente neste caso é que mais uma vez a concorrência entre as empresas tem contribuído para fortalecer os clubes na negociação. 

Em 2011, quando o Clube dos 13 foi implodido Globo, Record e Rede TV fizeram propostas pelos direitos de imagem dos 18 clubes que faziam parte do grupo. Apesar da proposta da Record ser maior, a experiência e a infraestrutura de transmissão da Globo venceu. 

Mas, se naquela época o valor pago a cada clube subiu, o modelo se mostrou bastante desigual. Com Corinthians e Flamengo recebendo um valor absurdamente superior aos demais clubes.

Agora, em 2016, o Esporte Interativo também veio com tudo. Uma proposta que em alguns casos chegava a ser 9 vezes maior que a Globo apenas para a TV fechada. 

No entanto, tudo leva a crer que a Globo mesmo que não traga a melhor proposta para os clubes brasileiros levará a melhor novamente. O principal trunfo da empresa, aparentemente, é ter os clubes brasileiros em suas mãos. Principalmente, por meio da antecipação de receitas. Alguns clubes que fecharam com a global já anteciparam para este ano as receitas do acordo que inicia apenas na temporada 2019. 

Esta relação de cabresto entre TV e clubes de futebol são mais um entrave ao desenvolvimento do nosso futebol. 
O atleta francês da Juventus era uma das poucas estrelas do futebol mundial sem um acordo com alguma marca esportiva. 

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Pogba e Adidas. Acordo de 10 anos.
O meia variava nas partidas com chuteiras das três grandes, Adidas, Nike e Puma. E as fabricantes aproveitavam a visibilidade do jogador para desenvolver modelos personalizados. Como um modelo Nike que homenageava as vítimas do último atentado terrorista a Paris. 

Esta situação mudou esta semana. Segundo, o jornal italiano La Gazzeta Dello Sport, Pogb fechou acordo com a Adidas por dez temporadas num acordo total de €40 milhões. Serão €4 milhões por temporada. 
Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher o Vitória promete uma série de ações para suas torcedoras.
O Vitória anunciou hoje que divulgará nos próximas dias diversas ações de marketing e promoções para as rubro-negras. As ações serão em parceria com a Secretária de Políticas para as Mulheres do governo do Estado.


"As rubro-negras podem ir se preparando. Iremos mimá-las, merecidamente. O clube estará mobilizado para celebrar esta data especial", comentou o presidente do Vitória, Raimundo Viana.



A segunda rodada da Copa do Nordeste apresentou piora em todos os indicadores analisados. Do total de dez partidas realizadas apenas três apresentaram saldo líquido positivo. 

Os números das segunda rodada do Nordestão pioraram em relação a rodada de abertura. As receitas cairam. As despesas dispararam. O público teve leve aumento. Com isto, apenas três partidas apresentaram saldo negativo. Alto custo das arenas continua sendo um problema. 




O Sport obteve o maior público e a maior receita líquida da segunda rodada, em partida contra o Fortaleza na Ilha do Retiro. Além do time pernambucano, apenas River-PI e CRB saíram com saldo positivo. 

Por outro lado, nas outras sete partidas resultado negativo. Chama atenção o peso do custo de se jogar nas arenas da Copa. O Bahia jogando na Arena Fonte Nova teve o pior resultado negativo, apesar de ter tido a segunda maior renda bruta. Em seguida, o América obteve o segundo pior saldo negativo na partida contra o Estanciano, realizado nas Arena das Dunas, em Natal. 

A metade das despesas do Bahia foram com as despesas operacionais da Fonte Nova, nada menos que 15% da despesas de todos os jogos somados da rodada. 

Salgueiro fez promoção de ingressos em campanha contra Aedes Aegypti

O público da partida entre Salgueiro x ABC chamou a atenção. Foram quase 5,4 mil torcedores no Cornélio de Barros, o que deu ao clube do sertão pernambucano o quarto maior público da rodada. 

Uma das razões para a boa presença de público foi a promoção realizada pela equipe que cobrou ingressos de R$2 e R$4, dependendo do setor no estádio. Para adquirir o ingresso promocional o torcedor deveria levar qualquer tipo de recipiente que pudesse acumular água e servir de reservatório para o mosquito da dengue. 

E a boa resposta do torcedor do Carcará ajudou a trazer pelo menos um número positivo para esta segunda rodada. O público subiu um pouco com relação a primeira rodada. Bem tímido é verdade, 243 torcedores a mais. O público, porém esteve mais distribuído entre os jogos, com uma diferença menor entre o maior e o menor público da competição.

E no ranking financeiro do nordestão a classificação até o momento é a seguinte: 



Leia também: 

E o campeonato baiano chega a sua terceira rodada. E nós seguimos levantando o resultados financeiros das partidas do campeonato. 

Esta rodada teve um leve aumento no público presente aos estádios. Para ser mais preciso 150 torcedores a mais que a rodada anterior (12.312 contra 12.162 na segunda rodada). 

No entanto, a receita bruta nas bilheterias caiu quase 30%, ficando em R$170mil. 

Em termos de receita líquida (descontadas as despesas dos jogos) a queda foi ainda maior, 38%, para R$ 36 mil. 

A partir desta terceira rodada o blog traz uma novidade para o balanço. É um terceiro quadro que você encontra uma explicação mais detalhada ao final do texto. 

Vamos aos quadros.

1- Parte das receitas líquidas do Colo Colo estão penhoradas pela Justiça


A metade das partidas nesta rodada tiveram saldos negativos para seus clubes. O Vitória segue tendo os maiores públicos da competição, ficando com os dois primeiros lugares neste quesito. 

O Bahia está imbatível na competição. O que o torna um visitante indigesto para os adversários quando o assunto é a classificação. Por outro lado, o tricolor é o melhor visitante para seus adversários em termos financeiros. Desta vez, foi o Colo Colo que teve a maior renda líquida da rodada após receber o Bahia em seus domínios. 

1- Público = Soma do público presente em todas as partidas do clube
2- Receita Líquida = Receita Bruta - Despesas de Jogo
3- R/P = Razão entre Receita Líquida e Público


No resultado geral, chama atenção a torcida do Flamengo de Guanambi. O estreante na elite não receberá nenhum dos dois grandes da capital em casa nesta primeira fase. Ainda assim, o clube tem levado bons públicos (para a média do Baianão) a seus jogos e ocupa o terceiro lugar em termos de receita líquida até esta terceira rodada. 

Bahia e Vitória por não terem parte das despesas subsidiadas pela Federação Baiana e terem custos elevados com seus estádios ocupam posições apenas modestas em termos de receitas líquidas. É um fato, comprovado nesta terceira rodada que a dupla sustenta financeiramente os demais times.

No mais, o Baianão levou até o momento pouco mais de 39 mil torcedores ao estádio, em 18 jogos disputados. A receita líquida por torcedor segue em queda, chegou a R$7,96 na primeira rodada, e está em apenas R$ 5,42 nesta última.

Por fim, a novidade em nosso balanço. Quanto os clubes já deixaram de arrecadar:

1- Público = Somatório do público presente em todas as partidas do clube na competição
2- Lotação Máxima = Somatório dos lugares vagos no estádio em cada partida do clube.


Apresentamos neste terceiro balanço do Baianão um novo quadro que mostra a receita perdida por cada clube com os ingressos não vendidos para os jogos. 

Os dozes clubes já deixaram de arrecadar mais de R$3,6 milhões com os ingressos não vendidos. E estamos falando apenas da terceira rodada da competição.

Nossos times estão sempre reclamando da falta de dinheiro. Bem, os clubes e a Federação Baiana poderiam mudar a realidade do nosso futebol se focassem mais em aumentar o público nos estádios.

Se não viu aproveite para ver também:

Veja também o Balanço da Primeira Rodada do Nordestão:

A visão de curto prazo na implantação de programas sócio torcedor é o maior entrave que os clubes enfrentam para o sucesso.


Os programas de sócio torcedor são claramente a maior tendência fora de campo do futebol brasileiro. Praticamente todos os clubes vem criando algum tipo de programa. Dos mais simples aos mais sofisticados. Mas, os resultados alcançados até aqui ainda estão abaixo da expectativa (e do potencial) da maioria dos clubes.

Na Europa, os programas de sócios costumam alcançar 4% da torcida estimada do clube. Por aqui, os clubes mais bem sucedidos (leia-se Internacional) alcança cerca de 2% de sua torcida estimada em 5,6 milhões de torcedores. 

VEJA TAMBÉM OUTROS ARTIGOS SOBRE SÓCIO TORCEDOR

Vários clubes já acordaram para o fato de que um programa de sócios deve seguir ativo permanentemente. Gerando conteúdo e experiências aos associados mesmo quando o clube não está em atividade. 

No entanto, falta ainda consistência. 

O futebol brasileiro ainda não conseguiu livrar-se de sua visão curta, apoiada nos títulos e nas conquistas dentro de campo. E basta observar a comunicação utilizada para promover os programas de sócios no Brasil para vermos que este imediatismo está presente também nos programas. 

É comum dirigentes virem a público conclamarem os torcedores a se associarem para que o clube possa se fortalecer e contratar jogadores melhores. Bem, e se o torcedor associar-se, o clube fizer contratações mais caras e fracassar na competição? Logo, de nada valeu ter se associado. Fracasso total. 

Veja o que diz o relatório de um grande banco brasileiro sobre as finanças de um dos maiores clubes do país: “A gestão financeira é impecável, recolocando o clube nos trilhos da organização, mas agora é hora de buscar conquistas esportivas. Não basta colocar o clube em ordem. Uma boa gestão precisa de cronograma de execução e organização, para que possa de fato montar um elenco que possibilite títulos, pois sem eles o torcedor se afasta, os patrocínios se afastam, as receitas caem e o esforço pode ser colocado a perder

As partes destacadas mostram que no Brasil, mesmo um banco, instituição caracterizada por trabalhar com cenários de longo prazo mantém sobre o futebol uma visão curtíssima. Esta visão acaba por transformar todo o negócio futebol em mera bolsa de apostas. Afinal, apenas no campeonato brasileiro são 20 clubes, uma única chance de título e quatro de rebaixamento. Na Copa do Brasil então, são 86 equipes brigando por um único troféu.

Porque? 

Antes de lançar um programa de sócios todos os clubes deveriam colocar-se no lugar do torcedor e perguntar-se: Por que? Por que um torcedor deve se associar, se ele pode continuar torcendo pelo clube sem tornar-se sócio?

Obviamente, o objetivo maior de qualquer agremiação são as conquistas. Mas, nenhum clube deve pautar sua relação com o torcedor baseado apenas nos resultados em campo. Afinal, a cada temporada apenas poucos clubes poderão conquistar um título. 

Um torcedor tem muitos motivos para torcer por uma equipe. Ele pode torcer pela sensação de pertencimento a um grupo. Pelos valores que aquele clube representa. Pelos valores que os atletas e ídolos do clube representam. Pela história familiar, quando o amor pelo clube passa dos pais para os filhos. Enfim, uma série de fatores que são muito mais duradouros que as conquistas de uma temporada. 

O programa de sócios deve ser uma ferramenta de relacionamento entre o clube e sua torcida com o objetivo de criar entre ambos um relação duradoura e leal. É somente a partir daí que os lucros do sócio torcedor aparecem. 

A visão de curto prazo é a barreira que irá separar os clubes bem-sucedidos daqueles que seguirão fracassando em programas de sócios, e isto, cedo ou tarde irá se refletir dentro de campo. 
A questão dos estádios brasileiros é uma das mais incomodas em nosso futebol. Os nossos estádios estão muito aquém das exigências mínimas do torcedor e muito distantes em termos de qualidade quando comparados às praças em outros países. O resultado é estádios vazios, insatisfação da torcida e a perda de rendas que um equipamento do tipo podem gerar para os clubes e para a economia local. 
Esta análise está dividida em quatro textos:


  1. Semelhanças entre o modelo italiano e brasileiro na gestão de estádios.
  2. Governo e Estádios Públicos x Estádios Privados.
  3. Atmosfera x Infraestrutura
  4. A Nova Fonte Nova ou a Velha Fonte Nova, qual a melhor?

Este primeiro texto mostra as muitas semelhanças que existem nos estádios italianos e brasileiros, e consequentemente, como os problemas enfrentados pelos dois países neste quesito são parecidos. 

O Presidente da Federação Italiana de Futebol usa uma distinção bastante simples entre os tipos de estádios. Segundo ele, há o estádio de custo (stadio-costo) e o estádio de receita (stádio ricavo).

O estádio de custo é em geral, de propriedade totalmente pública, com seus custos sendo suportados pelo estado,  sua estrutura foi desenvolvida especificamente para o futebol, baixo nível de segurança, má qualidade dos recursos, conforto e serviços oferecidos, manutenção ruim do gramado, costumam ser "elefantes brancos", pouca infraestrutura no entorno do estádio, e são utilizados apenas nos dias de jogos.

O segundo tipo, estádio de receita, é quase sempre de propriedade privada. É moderno e oferece vários serviços. Multifuncional, utilizado para outras atividades além dos jogos de futebol, é projetado para funcionar os sete dias da semana, e gera receitas de outras fontes que não apenas os ingressos em dias de jogos. 

As descrições acima, foram feitas por um dirigente do futebol italiano sobre a situação do seu país, no entanto, podemos verificar as semelhanças com que ocorre no Brasil sem grandes dificuldades. A Itália como o Brasil, tem majoritariamente estádios do primeiro tipo, estádios de custo. 

A razão para isto é certamente histórica. A maioria dos estádios brasileiros foram erguidas na década de 50 para a primeira Copa do Mundo realizada por aqui. Éramos governados à época pelo ditador Getúlio Vargas que nunca conseguiu esconder de ninguém sua admiração pela Itália de Mussolini. Esta proximidade é bem visível nas características arquitetônicas dos estádios dos dois países.
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Estádios Italianos  (Antigo San Siro, San Nicola, Artemio Franchi) Foto:montagem própria

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Estádios Brasileiros da Copa de 50 (Pacaembú, Durival de Brito, Ilha do Retiro) Foto: montagem própria
Os estádios italianos que serviram de inspiração para os brasileiros tem a pista de atletismo e a área de segurança o que afasta o torcedor do gramado. Outra característica é o baixo conforto devido a falta de cobertura deixando o torcedor exposto ao sol e a chuva.E claro, há ainda as arquibancadas de concreto. 

Os espaços também oferecem poucos serviços. Voltados exclusivamente para as partidas de futebol, os estádios italianos e brasileiros tem como fonte de receita apenas a bilheteria e em alguns casos, uma receita residual de bares e lanchonetes. O equipamento se transforma em verdadeiro "elefante branco" que funciona apenas algumas horas a cada semana quando há jogos. 

Por serem de propriedade pública, em geral de prefeituras, os estádios apresentam ainda manutenção ruim. Geradores de custos para a administração municipal é comum que a conservação da estrutura seja deixada de lado. Exemplo disto estamos vendo na edição 2016 do campeonato baiano. As cidades de Feira de Santana e Vitória da Conquista, respectivamente, segunda e terceira maiores do estado estão vendo seus times locais mandarem jogos em outras praças por atrasos na reforma dos espaços, e o gramado é o principal problema.

Os países que são sem dúvida modelo na gestão de arenas são a Inglaterra e a Alemanha. Os dois países estão a frente naquilo que Michele Uva chama de estádio de receita.

A Inglaterra foi pioneira nas arenas multiuso. Seus estádios funcionam sete dias por semana. E atendem uma variedade de eventos e não apenas as partidas de futebol. Os espaços são quase todos privados. Os ingleses foram pioneiros em perceber o estádio como fonte de receita. Neles há espaços como museus, restaurantes, lojas dos clubes, em alguns shoppings, áreas de hospitalidade e de lazer para crianças, passeios para visitantes. Também são usados para outras atividades como concertos, conferências, eventos para empresas, infantis, festas temáticas. 


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No Old Trafford, em Manchester - Concerto e Torneio de Poker. Foto: montagem


Os alemães se caracterizam pelas arenas espetaculares. É o caso do painel iluminado da Allianz Arena que muda de cor de acordo com o time mandante. O teto retrátil da Veltins Arena, em Gelsenkichen. 

Os espaços alemães também são pensados para serem parte da vida social da comunidade e funcionarem todos os dias do ano. Nas paradas de inverno do futebol alemão os estádios chegam a ser transformados em pistas de patinação no gelo. O caso da Veltins Arena. 

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A Veltins Arena, casa do Schalke 04 - à direita destaque para o teto retrátil foto: montagem


A qualidade dos modelos é observada na média de ocupação dos estádios. Segundo, a Pluri Consultoria, na temporada 2013/2014, Alemanha e Inglaterra tiveram respectivamente, 97,7% e 97,5%, de média de ocupação. A Itália aparece apenas em décimo lugar no mundo com uma ocupação média de 63%. 

A Itália já acordou para o problema e vem trabalhando para modernizar os seus estádios. E a média de público vem crescendo. Saiu de 51%, em 2012, para os 63% em 2014 citados acima. O melhor exemplo, vem da Velha Senhora, a Juventus que inaugurou sua arena nos padrões de estádio receita em 2011 com capacidade para 41mil torcedores. A Juve tem uma média de público de 95% muito superior à média italiana e equivalente àquela da Inglaterra e Alemanha.

O Brasil sem dúvida, avançou um pouco nesta questão, aproveitando a Copa do Mundo de 2014. As novas arenas foram construídas no modelo multiuso. 

Um bom exemplo vem do Palmeiras. O Verdão que inaugurou a sua nova arena no final de 2014, passou de uma média de público de quase 20 mil torcedores naquele ano para 30 mil em 2015, um incremento de 50%. 

A Copa do Mundo nos trouxe um impulso para revermos o nosso modelo de arenas. Como veremos nos próximos textos, arenas com infraestrutura multiuso é apenas o primeiro passo para a mudança que precisamos.